Moradores fecham trecho da João Bebe Água Sem alternativa, usuários seguem a pé para terminal da UFS Manifesta...
Moradores fecham trecho da João Bebe Água
Sem alternativa, usuários seguem a pé para terminal da UFS
Manifestantes interditam pista nos dois sentidos (Fotos: Cássia Santana/Portal Infonet) |
Moradores do Jardim Universitário fecharam um trecho, nos dois
sentidos, da rodovia João Bebe Água, que liga a capital, Aracaju, ao
município de São Cristovão, em protesto às precárias condições do
bairro. Os moradores reclamam da falta de saneamento básico,
irregularidade na coleta de lixo e do excesso de lama que domina toda
aquela área.
“Moro aqui há dez anos e não vejo nenhuma melhoria, só desprezo da prefeitura de São Cristovão”, desabafa o doceiro Antonio Goiabeira, 61. “Já fizemos meio mundo de abaixo-assinado, mas não vejo nenhuma melhoria”, complementa. “Aqui só tem buraco, lama, não tem coleta de lixo. O que tem é muito rato, barata, caramujo e doença”, observa a dona de casa Maria do Carmo de Jesus, 58.
Os moradores reclamam da falta de atendimento à saúde. “Não tem agente de saúde, no posto de saúde falta médico e a gente vive doente, as crianças, principalmente”, diz dona Maria do Carmo. Segundo os moradores, por falta de coleta de lixo regular, a comunidade é obrigada a jogar o lixo na rua, o que aumenta os problemas relacionados à saúde. “A gente não é porco para viver na lama”, desabafa, com indignação, a dona de casa Maria Raimunda dos Anjos, 50.
“Moro aqui há dez anos e não vejo nenhuma melhoria, só desprezo da prefeitura de São Cristovão”, desabafa o doceiro Antonio Goiabeira, 61. “Já fizemos meio mundo de abaixo-assinado, mas não vejo nenhuma melhoria”, complementa. “Aqui só tem buraco, lama, não tem coleta de lixo. O que tem é muito rato, barata, caramujo e doença”, observa a dona de casa Maria do Carmo de Jesus, 58.
Os moradores reclamam da falta de atendimento à saúde. “Não tem agente de saúde, no posto de saúde falta médico e a gente vive doente, as crianças, principalmente”, diz dona Maria do Carmo. Segundo os moradores, por falta de coleta de lixo regular, a comunidade é obrigada a jogar o lixo na rua, o que aumenta os problemas relacionados à saúde. “A gente não é porco para viver na lama”, desabafa, com indignação, a dona de casa Maria Raimunda dos Anjos, 50.
Moradores querem melhorias no bairro |
Os moradores colocaram galhos de árvore e objetos velhos nos dois
sentidos da pista e estão queimando pneus. O protesto prosseguirá por
tempo indeterminado e os transtornos já são visíveis. Estudantes e
pessoas que trabalham em Aracaju estão encontrando dificuldade de
locomoção.
Os ônibus estão proibidos de circular e um grande congestionamento é perceptível na região. As pessoas que dependem do sistema de transporte estão seguindo a pé para o terminal de integração instalado na frente do campus da Universidade Federal de Sergipe (UFS).
Desmentido
A assessoria de imprensa da prefeitura de São Cristovão desmente parte das versões dos moradores e responsabiliza a própria comunidade pela quantidade excessiva de lixo espalhada pelas ruas daquele bairro. Segundo a assessoria, a prefeitura disponibiliza regularmente equipes para a coleta de lixo, mas a comunidade insiste em jogar o lixo em qualquer parte, de forma indiscriminada.
Os ônibus estão proibidos de circular e um grande congestionamento é perceptível na região. As pessoas que dependem do sistema de transporte estão seguindo a pé para o terminal de integração instalado na frente do campus da Universidade Federal de Sergipe (UFS).
Desmentido
A assessoria de imprensa da prefeitura de São Cristovão desmente parte das versões dos moradores e responsabiliza a própria comunidade pela quantidade excessiva de lixo espalhada pelas ruas daquele bairro. Segundo a assessoria, a prefeitura disponibiliza regularmente equipes para a coleta de lixo, mas a comunidade insiste em jogar o lixo em qualquer parte, de forma indiscriminada.
Trabalhadores e estudantes seguem a pé para terminal |
Mas, a assessoria admite os problemas decorrentes da falta de
saneamento básico e informa que a prefeitura está impossibilitada de
realizar os serviços por falta de equipamentos. Segundo a assessoria, a
prefeitura está buscando apoio junto ao Departamento Estadual de
Estradas de Rodagem (DER) e também de prestadores de serviços para
execução de obras no local, mas como paliativo. No entanto, segundo a
assessoria, as chuvas estão impedindo o sucesso desta atividade.
A assessoria informou que uma equipe da prefeitura está se dirigindo ao local para negociar com os manifestantes a liberação da pista. Mas os moradores prometem resistir se não houver a melhoria nos bairros. “Se os problemas não forem solucionados, a gente vai fechar a cabeceira da ponte”, avisa dona Maria do Carmo.
Por Cássia Santana
A assessoria informou que uma equipe da prefeitura está se dirigindo ao local para negociar com os manifestantes a liberação da pista. Mas os moradores prometem resistir se não houver a melhoria nos bairros. “Se os problemas não forem solucionados, a gente vai fechar a cabeceira da ponte”, avisa dona Maria do Carmo.
Por Cássia Santana
Fonte:Infonet.com.br
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