PROFESSOR DIZ QUE ESTÁ SENDO PRESSIONADO PELO DEPUTADO FEDERAL MÁRCIO MACÊDO Márcio Macedo classificou a denuncia como “temeridade ao...
PROFESSOR DIZ QUE ESTÁ SENDO PRESSIONADO PELO DEPUTADO FEDERAL MÁRCIO MACÊDO
Márcio Macedo classificou a denuncia como “temeridade ao nível de acusação e irresponsável”.
O
diretor da escola estadual General Siqueira, localizado no bairro
Siqueira Campos em Aracaju, professor Adalberto Mendes afirma que está
sendo pressionado pela assessoria e pelo deputado federal Marcio Macedo
(PT), para que participe da chapa do deputado na eleição para escolha do
presidente estadual do Partido dos Trabalhadores (PT), em Sergipe.
Segundo
o professor Adalberto, na semana passada, um suposto assessor de Marcio
Macedo, identificado como sendo Cássio Murilo, por telefone,
questionou sua participação na chapa de Rogério Carvalho, que também é
pré-candidato do PT, inclusive perguntando se ele (Adalberto) continuava
à frente da escola. Alem disso, segundo Adalberto, Marcio Macedo teria
enviado mensagens via telefone celular também se referindo sua posição
política e afirmando que que “sua consciência é senhora do seu destino”.
Na
manha desta segunda-feira (19), em entrevista ao radialista Gilmar
Carvalho, no programa Jornal da Ilha, o professor Adalberto disse que a
mensagem de Marcio Macedo dizia
que “sua consciência é senhora do seu destino”, enquanto o assessor
questionou através do telefone “se continuaria como diretor da escola”.
Como diretor da escola General Siqueira, o professor disse que se sente
ameaçado de perder o cargo e que não pretende deixar a direção da escola
por conta disso, a não ser que seja exonerado do cargo.
Adalberto
Mendes disse ainda que está à frente da escola General Siqueira ha seis
meses e que tem trabalhado por um ensino de qualidade. O professor
disse também que não recebeu nenhum comunicado do secretario de estado
da educação, Belivaldo Chagas sobre o assunto. “Eu me sinto pressionado,
agredido e humilhado depois que recebi as mensagens de Marcio Macelo e
do telefonema do assessor dele. Mas eu quero dizer que estou fazendo na
chapa do diretório ao lado de Rogério Carvalho. Alem disso também estou
colocando meu nome à disposição para disputar a presidência do diretório
municipal”, explicou o professor Adalberto.
Já
o deputado federal Marcio Macedo negou e classificou as acusações como
sendo “temeridade ao nível de acusação”. “Foi eu quem o indicou para o
cargo setorial e a mensagem foi dirigida no sentido político, até por
que não sou eu quem nomeia ou exonera. Eu fiz a indicação, até porque
não faço parte da secretaria. Acho que usem desse expediente para
disputa interna do PT. Qualquer ação nesse sentido vai ter uma reação.
Eu não estou aqui para ser desrespeitado. Eu não estou aqui para
desrespeitar ninguém. Mas se isso acontecer vai ter que responder
judicialmente”, garantiu Marcio Macedo.
Embora
tenha dito de forma tranqüila, Macedo demonstrou muita irritação e
disse que “nunca usei desse tipo de expediente para fazer política. Isso
é uma irresponsabilidade. Inclusive falei com o secretario sobre isso e
ele me disse que não há nenhuma exoneração”, disse Marcio, afirmando
que “ele vai ter que provar pelo que disse. Ele não é daqueles que
militam ao meu lado e ele está ao lado de João Daniel. Esse nível da
campanha do PT nós não podemos aceitar”, desabafou, avisando que a sua
assessoria juridica irá analisar as acusações feitas pelo professor que
deverá responder pelo que disse.
Ao
encerrar a entrevista, Márcio orientou o professor a procurar um
médico, pois segundo o deputado, - ele tem mania de persseguição-
Fonte:Faxaju.com.br.
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