Quais professores praticam o estelionato educacional? SEED: queixa crime e divulgação dos nomes “O jornalismo é o exercício diário d...
Quais professores praticam o estelionato educacional?
SEED: queixa crime e divulgação dos nomes
“O jornalismo é o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter.” Cláudio Abramo.
A sociedade sergipana ficou perplexa ontem ao ouvir e ler nos meios de
comunicação que professores da rede pública estadual estão pagando a
outros professores para lecionarem as aulas de responsabilidade deles.
O secretário da Educação Jorge Carvalho anunciou que já encaminhou as
denúncias para as delegacias e abrirá inquéritos administrativos. Porém,
a sociedade sergipana quer mais: que a SEED divulgue os nomes destes
professores. Que eles não fiquem impunes.
O jornalista Diogénes Brayner foi feliz quando escreveu sobre a
impunidade: “O ato dos professores em contratar terceiros para dar aulas
e dividir salários, como ocorre em Monte Alegre, é a absoluta certeza
da impunidade.”
Com certeza o Sintese não comunga com esse ato. Aliás, se tem professor
pagando a outro para trabalhar a SEED fique em alerta: no mínimo tem a
conivência da direção da escola. Os diretores têm que ser afastados e
punidos.
O caso é mais que uma terceirização de serviços. É estelionato
educacional, onde o professor ganha um salário e causa prejuízo ao
aluno, com um professor não concursado. O professor que “contrata”
também é co-autor do crime de usurpação pública e de falsidade
ideológica. Sem falar nos crimes administrativos.
O professor recebe o salário e paga um percentual para outro efetuar
seu trabalho. E o professor assina a aula, mas quem deu foi outra
pessoa. E o professor passou no concurso com provas de títulos e tudo
mais. Aliás, se o professor ganha pouco como ainda sobra para ele e para
outro? Tem que devolver o salário recebido. Aliás, na prática as aulas
dadas por outro não tem valor algum.
O caso de Monte Alegre deve existir em outros locais. O secretário
precisa montar uma comissão isenta para investigar todas as escolas e
também os profissionais de todas as áreas, inclusive de educação física.
Que moral tem um professor destes para cobrar eficiência de um aluno?
Demissão por justa causa e divulgação dos nomes É o que espera a maioria do magistério que tem compromisso com a educação.
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