Delegado não vê crime de abandono de incapaz em São Cristovão Douglas no momento do resgate da criança na Dele...
Delegado não vê crime de abandono de incapaz em São Cristovão
Douglas no momento do resgate da criança na Delegacia (Foto: Cássia Santana/Arquifvo Portal Infonet) |
O Conselho Tutelar de São Cristovão opinou pela manutenção do bebê, de
seis meses, na Casa da Criança Nossa Senhora Vitória. O bebê teria sido
colocado na porta da residência do pedreiro Antonio José Gomes, 51,
pela própria mãe, uma adolescente de apenas 17 anos como forma de
pressioná-lo para efetuar o pagamento da pensão alimentícia.
No entendimento do colegiado do Conselho Tutelar da cidade, até o
momento nem a família do pai nem da mãe têm condições psicológicas para
ficar com a criança.
Nas investigações, o delegado Luiz Carlos Xavier absorveu as versões
dos pais e da avó da criança, descartando o crime de abandono de incapaz
denunciado, no primeiro momento, por populares à Polícia Militar.
Para o delegado, ocorreu uma desavença entre o pai do bebê, a mãe e a
avó materna em consequência da falta de pagamento de pensão alimentícia.
E por não encontrar indícios que tipifiquem o crime de abandono de
incapaz, conforme observações do delegado Luiz Carlos Xavier, não haverá
indiciados no inquérito policial que continua em tramitação na
Delegacia de Polícia local.
No inquérito policial, está faltando ouvir o Conselho Tutelar. Em
reunião colegiada, o Conselho Tutelar opinou pela permanência da criança
à instituição denominada Casa da Criança Nossa Senhora Vitória até que
haja uma posição do Juizado da Infância e Adolescência de São Cristovão
quanto à guarda da criança.
Na manhã desta quinta-feira, 23, o Conselho Tutelar encaminhou
relatório sobre o episódio ao Juizado e também ao Ministério Público
Estadual. “Agora vamos aguardar uma posição da justiça”, ressaltou
Douglas Santana, que na manhã da quarta-feira, 22, resgatou o bebê da
Delegacia de Polícia.
Por Cássia Santana
Fonte:Infonet.com.br
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