Caros amigos hoje presenciei uma das cenas mais terríveis que já vi nesses 30 anos de residência em Aracaju. Em deslocamento pela Av. Ioland...
Caros amigos hoje presenciei uma das cenas mais terríveis que já vi nesses 30 anos de residência em Aracaju. Em deslocamento pela Av. Iolanda Pinto de Jesus (Bairro Jardins), ao passar em frente ao Bradesco percebi um cidadão correndo com duas sacolas e de uma forma bastante assustada. Ato contínuo, ao olhar para frente me surpreendi com uma dupla de marginais fazendo um verdadeiro arrastão no ponto de ônibus que fica numa pracinha cercada de prédios e residências, em local bem iluminado e, praticamente em frente a dois bancos. Eles abordavam suas vítimas de tal forma que pareciam policiais dando " baculejo" em suspeitos, o rosto das pessoas era assustador. E faziam com a maior tranquilidade do mundo, como se eles fossem os mocinhos e a população os bandidos.
A minha indignação se deu por dois motivos: primeiro por me sentir impotente frente aquela cena, pois em desvantagem numérica não teria como esboçar uma reação e, segundo por sentir-me tão desamparado pelo aparato policial do Estado que, como disse no começo, nunca havia visto uma cena dessas em 30 anos de residência na nossa cidade. Aliás, será que essa ainda é a nossa cidade? Me parece que as coisas se inverteram tanto e de tal forma que a cidade não é mais da população e sim dia bandidos.
Na madrugada de sábado para domingo temos a casa de um vizinho do condomínio violada e subtraído alguns de seus bens e agora essa cena dantesca no meio de uma avenida movimentada é iluminada. Onde vamos parar? Será que teremos que transformar nossas casas em verdadeiras prisões para podermos sobreviver?
E para encerrar ainda me chega a notícia da morte de mais um policial militar, vítima de outro assalto na Av. Edésio Vieira de Melo.
Qual será o final dessa história?
Quem "sobreviver" verá.
Texto de Nelson Felipe superintendente da SMTT/Aracaju.
A minha indignação se deu por dois motivos: primeiro por me sentir impotente frente aquela cena, pois em desvantagem numérica não teria como esboçar uma reação e, segundo por sentir-me tão desamparado pelo aparato policial do Estado que, como disse no começo, nunca havia visto uma cena dessas em 30 anos de residência na nossa cidade. Aliás, será que essa ainda é a nossa cidade? Me parece que as coisas se inverteram tanto e de tal forma que a cidade não é mais da população e sim dia bandidos.
Na madrugada de sábado para domingo temos a casa de um vizinho do condomínio violada e subtraído alguns de seus bens e agora essa cena dantesca no meio de uma avenida movimentada é iluminada. Onde vamos parar? Será que teremos que transformar nossas casas em verdadeiras prisões para podermos sobreviver?
E para encerrar ainda me chega a notícia da morte de mais um policial militar, vítima de outro assalto na Av. Edésio Vieira de Melo.
Qual será o final dessa história?
Quem "sobreviver" verá.
Texto de Nelson Felipe superintendente da SMTT/Aracaju.
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