BANHO MORNO, HISTÓRIA E MEMÓRIA - SÃO CRISTOVÃO/SE ( Adailton Andrade ) O banho Morno foi a maior atração para quem visitava São Cris...
BANHO MORNO, HISTÓRIA E MEMÓRIA - SÃO CRISTOVÃO/SE ( Adailton Andrade )
O banho Morno foi a maior atração para quem visitava São Cristóvão e não ia rezar nas igrejas e conventos centenárias. Nas Memórias do cronista Edilberto Campos, ele relata as visitas aos banho morno, dizendo que logo de longe sentia o cheiro de sabonete Reuter e Estampas Eucalol usado muito pelos banhistas. Era costume quem se aproximava perguntar: tem gente ?? e as mulheres apressavam-se assustadas em responder: tem sim!! Tem Mulher, era um dever de ética que elas passassem de cabelo solto, toalha cobrindo-lhe os ombros, tresandando a Reuter.
Que prazer, o banho em trajes de “Adão e Eva” naquele filete d’agua cristalina e fresca do riacho, auxiliando com um coité!, ou na água morna nascente ali bem perto. Se queríamos uma sensação nova púnhamos um pé na água fria e o outro que corria do poço morno, descendo pelo leito do córrego, depois de alguns passos a linfa desaparecia na areia fofa para ressurgir dezenas de metros adiante sob um túnel de arbustos cheirosos e correr até o Paramopana.
Hoje é triste ver o que se transformou o BANHO MORNO, esses relatos foram escritos em 1966 por Edilberto Campos, quando visitava nossa São Cristóvão.
O banho morno tem História tem memórias, hoje só nas recordações e lembranças dos frequentadores e memorialistas.
O banho Morno foi a maior atração para quem visitava São Cristóvão e não ia rezar nas igrejas e conventos centenárias. Nas Memórias do cronista Edilberto Campos, ele relata as visitas aos banho morno, dizendo que logo de longe sentia o cheiro de sabonete Reuter e Estampas Eucalol usado muito pelos banhistas. Era costume quem se aproximava perguntar: tem gente ?? e as mulheres apressavam-se assustadas em responder: tem sim!! Tem Mulher, era um dever de ética que elas passassem de cabelo solto, toalha cobrindo-lhe os ombros, tresandando a Reuter.
Que prazer, o banho em trajes de “Adão e Eva” naquele filete d’agua cristalina e fresca do riacho, auxiliando com um coité!, ou na água morna nascente ali bem perto. Se queríamos uma sensação nova púnhamos um pé na água fria e o outro que corria do poço morno, descendo pelo leito do córrego, depois de alguns passos a linfa desaparecia na areia fofa para ressurgir dezenas de metros adiante sob um túnel de arbustos cheirosos e correr até o Paramopana.
Hoje é triste ver o que se transformou o BANHO MORNO, esses relatos foram escritos em 1966 por Edilberto Campos, quando visitava nossa São Cristóvão.
O banho morno tem História tem memórias, hoje só nas recordações e lembranças dos frequentadores e memorialistas.
Incrível! Obrigada por escrever sobre o Banho Morno, estou a estudar o espaço para trazer a proposta de um Parque Natural Municipal do Banho Morno que incluiria o Cristo/Rio do palhaço/linhas de trem e etc! Caso tenha mais conteúdo sobre a localização, ajudaria muito.
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